03/10/2010

AVALIAÇÃO DO CURSO

O curso não era horário político, mas começou e teve um resultado final. E, é isso que determina as nossas mudanças. Já tinha um certo conhecimento dos programas, mas não havia trabalhado com o linux. Claro que existem algumas semelhanças/diferenças com o que já estamos mais habituados a trabalhar, mas vale como elemento desafiador. Infelizmente o que atrapalhava era a lentidão da conexão.
O dia e horário escolhidos foram convenientes, pois sempre estendemos nossas tarefas para casa, e, assim, começava cedo e acabava cedo.
A troca de informações/ajuda entre colegas foi sempre construtiva e somativa, o mesmo em relação à nossa multiplicadora Roselene.
Tenho certeza que ampliei minha visão e conhecimento através deste curso e, quero agradecer a todos que fizeram parte desta caminhad@.

30/09/2010

Di@riodalucy.com


Madre Tereza de Calcutá disse: "ninguém deve deixar a sua presença sem se sentir melhor do que quando o encontrou". E, assim foi nossa caminhada digital, desafiadora, motivadora, compensadora. A lentidão da internet e os contratempos foram um exercício de paciência. O uso de novos programas e/ou ferramentas foi bem interessante, pois fez nós desacomodarmos dos velhos e conhecidos programas. Mas como blogeir@ de primeira viagem foi uma experiência inovadora, desafiadora e somativa.
Citando Osho, "quando você tenta fazer algo sozinho, separado do Todo, isso se torna um fracasso".
Só tenho há agradecer. Obrigada a nossa multiplicadora e a todas as minhas queridas colegas, que participaram, partilharam, ajudaram e contribuiram para o meu crescimento.

REGISTRO DE ATIVIDADES

Complementando o projeto escolar vinculado às Lições do RS, trabalhei na sala digital com a turma de 8ª série, iniciado uma pesquisa de imagens vinculadas a segregação racial do apartheid e, também os preconceitos sofridos pelos afro-descendentes no Brasil e outros povos no mundo. Depois pesquisaram o tema em diferentes sites, saindo da mesmice da wikipédia. Em seguida, orientei para a reportagem do site da National Geographic, do mês de junho/2010, intitulada "Os filhos de Mandela". Os alunos compararam as imagens anteriormente pesquisadas com as do link da mesma reportagem, fazendo suas observações. Posteriormente enviei para os emails dos respectivos alunos a reportagem na íntegra(com fotos) para que pudessem ler com calma, imprimir, destacar, sublinhar, ou seja, para que pudessem fazer um bom trabalho de conclusão. Tive resultados muito positivos, pois observei que muitos não sabiam como usar os recursos da teclado, mouse, tela e os aplicativos e programas do computador. Poucos, tiveram receio de passar seu email, outros, não tinham internet e foram na casa do colega para trabalharem juntos. Aqueles que tem contato "intensivo" com a rede e a malandragem, tentaram mudar o foco, mas, como sou flecha ligeira, chamei a atenção para que ajudassem aqueles que tinham mais dificuldades e, tudo deu certo. Reflito muito através da observação das ações tanto minhas, quanto deles, e, todos nós aprendemos e crescemos juntos. A leitura de imagens foi uma ferramenta incrível para o desenvolvimento do conhecimento.

29/08/2010

SUPERAÇÃO!

Para refletir, agradecer, se emocionar, parar de reclamar...

02/08/2010


Uma alongadinha, uma espreguiçadinha e lá vamos nós!

04/07/2010

DEFICIÊNCIAS

Mário Quintana

'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive.
'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
'Miseráveis' são todos que não conseguem falar com Deus.

14/06/2010

Medidas inteligentes

A edição de abril/2010 da National Geographic é especial e fala, da primeira à última página, sobre água. Confira dicas para preservar este recurso tão necessário para a nossa sobrevivência.Confira o vídeo.

06/06/2010

O analfabeto político


O analfabeto político

O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia a política.
Não sabe que de sua ignorância nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e explorador das empresas nacionais e multinacionais.

Texto de Bertold Brecht, em Campanha da Fraternidade-96: “Fraternidade e Política - Justiça e paz se abraçarão”.

23/05/2010

"Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação porque caráter é o que você realmente é, enquanto que reputação é apenas o que os outros pensam (ou dizem) que você é."

J.Wooden

Aprendizados


"Para conhecermos os amigos, é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade. "
Confúcio

Lembranças do passado

Em tempos de díficil prática pedagógica, reformulo a questão abaixo: "O que faremos sem professor?"

Como fazíamos sem professor?

Na Pré-História, a tarefa de educar cabia a todos os adultos
por Lívia Lombardo

Desde que a linguagem surgiu, a educação ajuda o homem a garantir a sobrevivência. Ela permite que as habilidades e os conhecimentos adquiridos com a experiência sejam repassados para as gerações seguintes. Mas, por muitos séculos, não existiam professores, e todos os adultos transmitiam informações aos jovens. Isso acontecia de forma oral e espontânea. Com o desenvolvimento da escrita, apareceu a necessidade de que pessoas especializadas garantissem a formação, realizada de formas diferentes, dependendo da cultura local. Esparta, por exemplo, priorizava o treinamento físico. Todo menino tinha um tutor, que exercia a função por amizade e não recebia pelo serviço. Já os atenienses foram os primeiros a cobrar para transmitir seus ensinamentos, inaugurando assim a profissão docente. Para eles, a educação era constituída pela parte física, com professores chamados de kitharistés, e pela intelectual, ministrada pelos paidotribés. Mais tarde, surgiu um outro tipo de cargo, o grammatistés, cuja função era ensinar a ler e a escrever. No século 5 a.C., ganharam espaço os sofistas, educadores ambulantes remunerados. Em Roma, também esses profissionais itinerantes se chamavam retores. Havia ainda os lud magister, professores primários que alfabetizavam os mais pobres. Durante a Idade Média, a edicação ficou a cargo da Igreja, que a restringia a membros do clero. A partir do ano 789, todo mosteiro tinha uma escola. Os professores não faziam cursos para ministrar aulas, situação que só mudou a partir do século 19. No Brasil, os jesuítas dominaram o sistema de ensino de 1549 até 1759, quando foram expulsos do país. Ainda no século 18, surgiram os educadores profissionais. Nossa primeira escola de formação de educadores foi fundada no século seguinte, em 1835, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.

17/05/2010

Consciência Coletiva

Lembrando que o analfabetismo político é uma epidemia contínua, mas pode ser controlada.

Inútil
Roger Rocha Moreira

A gente não sabemos escolher presidente
Inútil
A gente não sabemos tomar conta da gente
A gente somos inútil
A gente não sabemos nem escovar os dente
Tem gringo pensando que nóis é indigente
A gente faz música e não consegue gravar

A gente escreve livro e não consegue publicar
Inútil
A gente escreve peça e não consegue encenar
A gente somos inútil
A gente joga bola e não consegue ganhar

A gente faz carro e não sabe guiar
Inútil
A gente faz trilho e não tem trem pra botar
A gente somos inútil
A gente faz filho e não consegue criar
A gente pede grana e não consegue pagar

Do disco Nós vamos invadir sua praia - Ultraje a Rigor.Rio de Janeiro, WEA, 1985.

10/05/2010

Paroles

O ontem é história. O amanhã um mistério. O hoje é uma dádiva, e, é por isso que se chama presente.

06/05/2010


"O segredo é não correr atrás das borboletas...

é cuidar do jardim para que elas venham até você."


Mário Quintana
Que constantemente eu possa ter...
Serenidade para aceitar as coisas que não podem ser modificadas,
coragem para modificar aquelas que podem, e
sabedoria para perceber a diferença.

05/05/2010

Pura Poesia

A gleba me transfigura, sou semente, sou pedra.
Pela minha voz cantam todos dos pássaros do mundo.
Sou cigarra cantadeira de um longo estio que se chama Vida.
Sou formiga incansável, diligente, compondo seus abastos.
Em mim a planta renasce e floresce, sementeia e sobrevive.
Sou a espiga e o grão fecundo que retornam à terra.
Minha pena é a enxada do plantador,
é o arado que vai sulcando para a colheita das gerações.
Eu sou o velho paiol e a velha tulha roceira.
Eu sou a terra milenária, eu venho de milênios.
Eu sou a mulher mais antiga do mundo,
plantada e fecundada no ventre escuro da terra.

Cora Coralina

Para todas as mães


M Ã E S ...

Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes: Eu os amei o suficiente para ter perguntado: aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.
Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia (ou as revistas do jornaleiro) e os fazer dizer ao dono: “Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar”.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu tinha feito em 15 minutos.
Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade de suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até me odiaram).
Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci ... Porque no final vocês venceram também!
E, em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má: “Sim ... nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo ... As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela nos obrigava a jantar a mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comer vendo televisão”.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e “fuçava” nos nossos e-mails). Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela “violava as leis de trabalho infantil”. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo o tipo de trabalhos que achávamos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos. Tinham que subir, bater à porta para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite com 12 anos, nós tivemos que esperar pelos 16 para chegar mais tarde e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar). Por causa da nossa mãe nós perdemos imensas experiências na adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime. Foi tudo por causa dela.
Agora, que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus”, como a nossa mãe foi.
Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes “mães más”.

03/05/2010

Ando devagar porque já tive pressa.
E levo este sorriso porque já chorei, demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe.
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei.
[...]
É preciso amor pra poder pulsar.
É preciso paz pra poder sorrir.
É preciso a chuva para florir.